O filme brasileiro "O auto da compadecida", dirigido por Guel Arraes e lançado em 2000 é um diálogo entre obras nordestinas como cordeis e histórias do cangaço, mas principalmente com o livro do gênero teatral de mesmo nome do filme, do autor paraibano Ariano Suassuna, que por sua vez, buscou nos autos do autor Gil Vicente inspiração para escrever a sua peça teatral em 1955 e publicá-la em 1957. O filme retoma em sua grande parte aspectos do livro para tratar de temas como a moral religiosa, a avareza, um dos sete pecados capitais, que é cometido no filme por vários personagens, inclusive pelo padre, bem como para retratar bem a cultura nordestina, os grandes coroneis detentores de terra e poder, a opressão, e a relação do homem com o divino, vista principalmente na hora do juízo final, que apresenta cenas bem divertidas.
Blog para apresentação e exemplificação de conceitos de intertextualidade aplicada à literatura, cinema, música, imagens, HQs, entre outros. Organizado por Emerson Damião de Souza Abreu, aluno do curso de Bacharelado em Informática (IFG), Michele Souza, graduada em Letras (UFG) e aluna do curso de Bacharelado em Informática (IFG) e Regina Fernandes, aluna do curso de Bacharelado em Informática (IFG).